Edição 124 - Volume v. 41 | n. 3 - set.-dez. 2022
Edition 124 - Volume v. 41 | n. 3 - Sep.-Dec. 2022

Comprar R$50,00

Artigos / Articles
Mais lenientes com as mulheres? O fluxo de processamento do tráfico de drogas numa cidade brasileira
More Lenient with Women? The Flow of Drug Trafficking Processing in a Brazilian City
Ludmila Ribeiro
Baixar
Artigos / Articles
Movimentos sociais, partidos políticos e políticas públicas: Princípios e dimensões analíticas a partir do caso das relações entre movimento LGBT+ e PT
Social Movements, Political Parties and Public Policies: Analytical Principles and Dimensions from the Case of the Relations between the LGBT+ Movement and the Worker’s Party
Matheus Mazzilli Pereira
Baixar
Artigos / Articles
"Bacurau": No futuro, só resistência?
"Bacurau": in the Future, Only Resistance?
Carla Macedo Martins e Ana Lucia de Almeida Soutto Mayor
Baixar
Artigos / Articles
Ocupação do espaço público: Uma proposta prefigurativa sob a urbanização capitalista neoliberal
The Occupation of Public Space: A Prefigurative Proposal under the Neoliberal Capitalist Urbanization
Letícia Birchal Domingues
Baixar
Artigos / Articles
O perfeccionismo político como possível concretização do fato da maioria: Uma alternativa em direção às sociedades bem-ordenadas
Political Perfectionism as a Possible Concretization of the Fact of Majority: An Alternative Towards Well-Ordered Societies
Ricardo Corrêa de Araujo e Alceu Maurício Junior
Baixar
Artigos / Articles
Dessacramentalização sem dessacralização: A regulação judicial da (homo)conjugalidade no Brasil
De-Sacramentalization without De-Sacralization: The Judicial Regulation of (Homo)Conjugality in Brazil
Paula Montero, Renata Nagamine, Camila Nicácio, Guilherme Borges e Luma Góes
Baixar
Artigos / Articles
A “transição moderada” e as origens ideológicas da direita democrática na Nova República
The “Moderate Transition” and the Ideological Origins of the Democratic Right in the Brazilian New Republic
Leonardo Martins Barbosa
Baixar
Artigos / Articles
Supremocracia e infralegalismo autoritário: O comportamento do Supremo Tribunal Federal durante o governo Bolsonaro
Supremocracy and Autocratic Infralegalism: The Behavior of the Brazilian Supreme Court during Bolsonaro’s Government
Oscar Vilhena Vieira, Rubens Glezer e Ana Laura Pereira Barbosa
Baixar

Sobre o Artista

Talita Zaragoza (1985) vive e trabalha em Nova Iorque, EUA. É bacharel em Belas Artes e mestra em História da Arte pela Fundação Alvares Penteado (FAAP). Mudou-se em 2012 para Nova Iorque, onde foi aceita para estudar no International Center for Photography (ICP). Já participou de diversas exposições nos EUA e em São Paulo, das quais se destacam as realizadas na Foley Gallery, na Lazy Susan Gallery, na Interventions 3 (que teve curadoria de Isidro Blasco), no Museu de Arte Brasileira, no International Center for Photography, no Carmo Johnson Projects (com curadoria de Carolina Lauriano), entre outros. Já participou de algumas residências artísticas, como The Marble House, em Vermont (EUA) e Fish Factory, na Islândia. Sua inspiração imagética e seu processo artístico tem como pilar a natureza, com suas formas e suas linhas. A artista trabalha principalmente com os suportes do desenho, da pintura e da fotografia. Os trabalhos de pintura de Talita trazem em sua construção visual os relevos naturais em formas reimaginadas através das tintas, das linhas e das cores, diretamente estimuladas por impulsos visuais presentes nas paisagens naturais. Os mapas imaginários construídos pela artista movimentam as noções de micro e de macro a partir de imagens da natureza. Talita Zaragoza é representada pela galeria Gisela Projects.

 

Sobre o ensaio visual da artista na Novos Estudos 124: Fragments

“Este ensaio visual parte de uma longa série de pinturas intituladas Fragments, na qual algumas foram adaptadas para a revista Novos Estudos. É uma coleção de mapas e de paisagens de memória, onde exploro os diferentes pontos de vista sobre uma mesma composição, sejam elas aéreas ou de perspectiva perpendicular, uma vez que se está na paisagem. Uma linha que se transforma num rio ou em uma montanha, um arquipélago de ilhas, ou uma linha que sugere uma fronteira ou a delimitação de fazendas e barreiras. De modo geral, as imagens tratam da relação do homem com a natureza e sua tentativa de catalogar e organizar as memórias da paisagem.

Inicialmente realizada em cor, as pinturas foram adaptadas para preto e branco, explorando ainda mais o contraste das linhas e das formas geométricas versus orgânicas. São pinturas naturais e man-made. Entre uma pintura e outra, adicionei desenhos de outra série, também composta de mapas e que entram aqui como um respiro e uma meditação sobre a composição de linhas e de repetição.”