Dalton Paula nasceu em 1982 em Brasília (DF); mora e trabalha em Goiânia (GO). É bacharel em Artes Visuais e idealizador do Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes, criado em 2021. Em 2022 fez a exposição Rota do Algodão, na Pinacoteca de São Paulo e a individual Retratos Brasileiros, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). Em 2021 participou da exposição Enciclopédia Negra, na Pinacoteca de São Paulo. No ano de 2020 fez sua primeira exposição individual Dalton Paula: o Sequestrador de Almas, em Nova York, na Alexander and Bonin Gallery. Em 2019, foi um dos cinco premiados da 7ª edição do Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas; e expôs no 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM).
Em 2018 foi selecionado para a Trienal Songs for Sabotage, do New Museum em Nova York (EUA). Também integrou a 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul – O Triângulo Atlântico, em Porto Alegre (RS). Teve trabalhos na exposição Histórias Afro-Atlânticas (MASP e Instituto Tomie Ohtake). Em 2017 participou da exposição The Atlantic Triangle (Instituto Goethe, Lagos/Nigéria) e no ano de 2016 foi um dos artistas convidados para a 32ª Bienal de São Paulo.
O ensaio visual tem como título Assentar, um conjunto de telas produzidas em 2019, em que o artista dialoga com as pinturas de Jean-Baptiste Debret (1768-1848), cujas telas retratavam pessoas escravizadas. Dalton suprimiu das imagens os corpos negros, deixando em seu lugar apenas cadeiras com objetos repousados que remetem ao mundo do trabalho e do cotidiano.