Instruções aos autores
Escopo, política e princípios
A Novos Estudos Cebrap é um periódico de ciências humanas com o intuito de contribuir e adensar discussões num amplo leque de temas, das artes plásticas às políticas públicas. Seu escopo inclui as áreas de História, Ciência Política, Antropologia, Arqueologia, Sociologia, Relações Internacionais, Economia, História, Educação, Políticas Públicas, Filosofia, Direito, Artes, Literatura e Linguística.
Todo o conteúdo publicado pela revista pode ser acessado gratuitamente em: www.novosestudos.com.br
Desde de 2025, a revista adota a publicação contínua da SciELO e também oferece uma versão impressa numa periodicidade quadrimestral.
Além de artigos, a Novos Estudos Cebrap publica entrevistas, ensaios visuais, homenagens e outros formatos de textos. Todos os artigos publicados pelo periódico passam pela avaliação por pares e pela checagem de similaridade (com as aplicações CopySpider e Plagius).
A revista não cobra taxa de processamento e submissão dos artigos (article processing charge).
Ciência aberta
A Novos Estudos Cebrap opera com princípios de Ciência Aberta (Open Science) e procura tornar a pesquisa científica acessível para todas as pessoas em diferentes etapas de seu processo coletivo de produção, da submissão inicial de um manuscrito até a divulgação de dados que sustentam as análises.
Em vista da promoção do debate público e aberto das pesquisas científicas, a Novos Estudos Cebrap incentiva a submissão de artigos pré-impressos (preprints) depositados em plataformas de acesso aberto, como SciELO Preprints e Zenodo, disponibiliza todo o conteúdo publicado abertamente na internet e segue códigos internacionais e nacionais de boas práticas científicas.
Em acordo com as práticas de ética da COPE e da Fapesp, a Novos Estudos:
(i) rejeita toda prática inadequada ou má-conduta do ponto de vista da integridade científica, tais como plágio e invenção ou manipulação de dados por negligência ou intencionalmente;
(ii) recomenda que a identificação de autoria e contribuição siga a taxonomia CRediT;
(iii) abre espaço para o envio de reclamações e recursos durante o processo de avaliação e também para correções e discussões pós-publicação;
(iv) aplica o processo de avaliação por pares, toma medidas para dificultar conflitos de interesses (caso haja identificação de conflito de interesse na avaliação por pares, o parecer em questão é rejeitado pela equipe editorial e inicia-se a busca por outro ou outra parecerista) e informa todas as etapas do processo de avaliação para manter a transparência.
(v) adota a licença Creative Commons Attribution BY e mantém o direito de primeira publicação (mas o direito autoral permanece com a autoria do artigo);
(vi) encoraja a disponibilização dos dados de pesquisa em plataformas abertas de confiança, para que a sua recuperabilidade seja garantida, quando não é possível sua publicação junto ao artigo;
(vii) publica artigos somente com o consentimento dos autores e dados de pesquisa obtidos com responsabilidade ética;
Direitos autorais
A Novos Estudos publica sob a licença Creative Commons Attribution BY (CC-BY). Essa licença permite a reprodução, cópia, redistribuição e transformação, desde que o material original seja devidamente referenciado.
Diretrizes para submissão e o processo de avaliação
A revista recebe dois tipos de submissões: artigos e propostas de dossiê. Entrevistas, ensaios visuais, homenagens e outros formatos são publicados somente através de convites da equipe e do conselho editorial.
Submissão de artigos
Os manuscritos de artigos devem ser submetidos pelo sistema ScholarOne Manuscript e seguir as diretrizes de preparação indicadas abaixo. Uma pessoa deve informar seu e-mail para contato e se responsabilizar pelo acompanhamento do processo de avaliação da submissão.
A autoria deve apresentar o número ORCiD na submissão e se identificar de acordo com a taxonomia CRediT.
Ao submeter um manuscrito para avaliação na Novos Estudos Cebrap, a autoria declara ter plenos direitos autorais sobre a produção e estar de acordo com as práticas éticas da revista. Além disso, a submissão do texto implica na autorização plena, irrevogável e gratuita de sua publicação nesta revista.
Na submissão, a autoria deve anexar um documento complementar ao manuscrito, no qual informa à equipe editorial sobre a disponibilidade de todos os conteúdos subjacentes ao manuscrito (como dados, códigos de programa e etc.) para facilitar o processo de avaliação. Se não for possível disponibilizar os conteúdos por questões éticas e legais, esse documento complementar deve conter uma justificativa. O mesmo documento deve informar também se o manuscrito é um preprint e, se for, indicar o nome do servidor, a URL ou o DOI. Além disso, deve informar se a autoria utilizou IAs em alguma etapa da produção do artigo e, caso tenha utilizado, descrever brevemente esse uso.
Os manuscritos submetidos para a Novos Estudos Cebrap não podem ser submetidos concomitantemente a outra revista e nem estar em avaliação por outra revista no momento da submissão. Além disso, eles precisam ser inéditos. Textos completos já publicados em anais de eventos e traduções não são aceitos para publicação.
Uma mesma pessoa não pode ter mais de uma submissão em avaliação na revista. Além disso, caso tenha publicado um artigo na revista, ela poderá vir a ter outro publicado somente após 2 ano. Essa regra vale somente para artigos e não para a publicação de comentários, homenagens, ensaios visuais e outros formatos.
Após a submissão, os manuscritos passam pela etapa de Desk review. Nela, a equipe editorial confere: se há adequação ao escopo e a política editorial; se a formatação e extensão do arquivo estão de acordo com o solicitado; se os dados necessários para a avaliação por pares foram devidamente encaminhados ou referenciados; se a redação foge ao formato dos artigos ou ensaios que costumam ser publicados; se o manuscrito identifica hipóteses e justifica seus objetivos em relação à literatura atual sobre o assunto tratado. Esse último ponto é de extrema importância, pois será o primeiro analisado pela avaliação externa. A autoria de um manuscrito recusado na etapa de Desk review pode entrar em contato com a equipe editorial para solicitar recurso.
Os manuscritos aprovados em Desk review seguem para o processo de avaliação por pares. Nessa etapa, eles são enviados para pelo menos dois/duas pareceristas, que avaliarão a relevância científica do trabalho, se atentando, por exemplo: a atualidade e novidade do manuscrito em relação à literatura científica já existente sobre o assunto e aos pontos negativos que necessitam de mais desenvolvimento. O periódico sugere aos avaliadores utilizar o formulário da revista como modelo de avaliação. Além disso, publica retroativamente em seu site os nomes dos avaliadores que contribuíram com os volumes, desde que haja consentimento dos mesmos.
Sendo identificado conflito de interesse da parte dos pareceristas, o texto será reencaminhado para outra pessoa avaliar.
A revista também oferece à autoria e aos avaliadores a opção de abrir as respectivas identidades durante o processo de avaliação.
Caso a autoria da submissão seja parte integrante do periódico, o processo de avaliação (do Desk review a emissão do resultado final) será conduzido por uma editoria externa, convidada pela Editora chefe da Novos Estudos Cebrap especialmente para lidar com esse caso, tal como sugerido pelo Conselho do COPE. Essa medida visa dificultar a emergência de conflitos de interesse e manter a lisura do processo de avaliação. A editoria responsável pela edição de um artigo publicado é identificada no próprio artigo.
Ao final do processo de avaliação por pares, a equipe editorial encaminha o resultado. A Novos Estudos Cebrap emite, junto com os pareceres, 3 tipos de resultado:
Aprovado para publicação: esse resultado indica que o texto foi avaliado por pareceristas e pela equipe editorial como pronto para publicação, mas pode necessitar de pequenas alterações.
Revisão: indica que o manuscrito necessita de alterações pela avaliação da equipe editorial e dos pares. A qualidade e a quantidade dessas alterações estarão destacadas no corpo do texto do resultado. Dependendo da complexidade das alterações exigidas, a equipe editorial poderá encaminhar o manuscrito revisado para uma nova rodada de avaliação por pares.
Recusado para publicação: indica que manuscrito não está pronto para publicação no momento e precisa ser melhor elaborado para futura submissão. (OBS: a revista não submeterá a parecer manuscritos que tenham recebido recusa sem que a autoria tenha realizado o esforço de responder aos apontamentos feitos pelos pareceres ou os recusado sem justificação razoável).
Apenas os manuscritos que recebem o resultado de aprovação para publicação são encaminhados para as etapas de edição, preparação, revisão, diagramação e publicação. Nessas etapas, a equipe editorial sugere melhorias na redação e na apresentação de dados, além de realizar leituras de prova e revisões para corrigir erros e demais detalhes.
A revista não disponibiliza serviços de tradução.
Submissão de propostas de dossiê
(No momento, a revista não está recebendo propostas de dossiê por limite de agenda. Voltaremos a receber propostas em 2026)
Os dossiês publicados pela Novos Estudos Cebrap são coleções de artigos acompanhados de uma introdução que, juntos, promovem um debate, ideia ou campo inovador compatíveis com os objetivos gerais da revista.
As propostas de dossiê devem ser enviadas para o e-mail novosestudos@cebrap.org.br e seguir as diretrizes abaixo:
- As propostas devem conter o título do dossiê (em português e inglês), ser composta de no mínimo 4 e no máximo 6 ou 7 artigos (dependendo do tamanho do artigo) de pesquisa originais e inéditos e apresentar somente os títulos e resumos (de até 450 caracteres) de cada texto integrante do dossiê.
- Os artigos podem ser em português ou inglês.
- As propostas devem ter identificação e nota biográfica das/os organizadores e autores do dossiê (incluindo ORCID). Encoraja-se a submissão de dossiês cuja autoria seja diversa em termos de gênero, região/país e filiação institucional (brasileira e estrangeira).
- As submissões devem incluir uma breve apresentação do dossiê, indicando o que há de novo e relevante na coleção de artigos apresentados e quais os ganhos científicos ou o debate público trazidos pela apresentação conjunta dos artigos ao invés da publicação dos artigos avulsos.
- As propostas devem apresentar um cronograma de submissão de todos os artigos que compõem o dossiê. Será dada preferência a dossiês que possam ser submetidos integralmente para avaliação no sistema ScholarOne em até 60 dias da aprovação da proposta pelo Conselho Editorial.
Após serem enviadas, as propostas de dossiê serão primeiramente avaliadas pelo Conselho Editorial da revista. O Conselho se atenta especialmente à unidade da proposta e a aprova ou a recusa.
A recusa não significa que os artigos propostos no dossiê não podem ser submetidos à revista, mas somente que eles não serão organizados no formato de dossiê, ou seja, eles podem ser submetidos para a avaliação como artigos independentes.
Os artigos que compõem o dossiê aprovado pelo Conselho Editorial deverão ser submetidos para avaliação por pares pelo ScholarOne Manuscript. A aprovação da proposta de dossiê não garante que os artigos que a compõem serão publicados, mas que eles ganharão uma apresentação e serão publicados em conjunto se forem submetidos e aprovados na avaliação por pares. Ou seja, a aceitação de uma proposta de dossiê por parte do Conselho Editorial não garante que todos os seus artigos serão aprovados no processo de revisão por pares.
Preparação de manuscritos
Estrutura do arquivo
Os manuscritos devem ser redigidos em português ou inglês, em fonte Times New Roman, tamanho 12, recuo padrão de início de parágrafo, alinhamento justificado, espaçamento 1,5, em páginas de tamanho A4 (210×297 cm) e enviados pelo sistema ScholarOne Manuscript no formato .odt, .doc ou .docx.
O arquivo deve conter:
- Título do artigo em português e inglês.
- Resumo em português e inglês (entre 350 e 450 caracteres com espaços)
- Quatro ou cinco palavras-chave em inglês e português
- Corpo do texto de até 55 mil caracteres com espaços (incluindo notas de pé de página)
- Lista de referências bibliográficas
Desenhos, fotografias, gráficos, mapas, quadros e tabelas devem ter título, fonte, numeração, creditação e condições adequadas à reprodução e impressão em qualidade P&B. Quando necessário, a obtenção de direitos para reprodução caberá à autoria do manuscrito.
Notas, citações e referências
O manuscrito deve seguir as normas a seguir, que são adaptações de NBR 6023 e NBR 10520 da ABNT.
As notas devem vir em rodapé, não podendo consistir em simples referências bibliográficas. Estas devem aparecer no corpo do texto com o seguinte formato: (sobrenome do autor, ano de publicação), conforme o exemplo: (Tilly, 1996).
As citações menores de cinco linhas devem ser feitas entre aspas no próprio parágrafo do corpo do texto. Elas devem ser centralizadas em margens recuadas e em um novo parágrafo somente quando ultrapassarem cinco linhas. Em ambos os casos devem vir acompanhadas da referência no formato: (sobrenome do autor, ano de publicação, páginas), conforme os exemplos: (Tilly, 1996, p. 105), (Tilly, 1996, pp. 105-6), (Botelho; Schwarcz, 2009, pp. 49-52), (Wagley et al., 1952, pp. 32-3) .
A lista bibliográfica no final do texto deve seguir os formatos:
Livro
Pinto, Luis de Aguiar Costa. Lutas de famílias no Brasil: introdução ao seu estudo. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1949.
Cardoso, Fernando Henrique; Ianni, Octávio. Cor e mobilidade social em Florianópolis: aspectos das relações entre negros e brancos numa comunidade do Brasil meridional. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1960.
Botelho, André; Schwarcz, Lilia Moritz (orgs.). Um enigma chamado Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Livro de 4 ou mais autores
Wagley, Charles et al. Race and class in rural Brazil. Paris: Unesco, 1952.
Quando houver quatro ou mais autores, solicitamos que se indique apenas o primeiro, seguido da expressão et al.
Artigo ou capítulo de livro organizado pelo mesmo autor
Fernandes, Florestan. “Os movimentos sociais no ‘meio negro’”. In: A integração do negro na sociedade de classes, v. 2. São Paulo: Globo, 2008, pp. 7-134.
Gonçalves, José Reginaldo Santos. “Teorias antropológicas e objetos materiais”. In: Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro: IPHAN, 2007, pp. 13-42.
Artigo ou capítulo de livro organizado por outros autores
Villas Bôas, Glaucia. “O insolidarismo revisitado em O problema do sindicato único no Brasil”. In: Villas Bôas, Glaucia; Pessanha, Elina Gonçalves da Fonte; Morel, Regina Lúcia de (orgs.). Evaristo de Moraes Filho, um intelectual humanista. Rio de Janeiro: Topbooks, 2008, pp. 61-84.
Alexander, Jeffrey. “A importância dos clássicos”. In: Giddens, Anthony; Turner, Jonathan (orgs.). Teoria social hoje. São Paulo: Ed. Unesp, 1999, pp. 23-89.
Artigo em periódico
Lévi-Strauss, Claude. “Exode sur exode”. L’Homme, 1988, v. XXVIII/2–3, pp. 13-23.
Durham, Eunice R. “Autonomia em xeque”. Novos Estudos Cebrap, n. 71, 2005, pp. 13-30.
Tese e Dissertação acadêmica
Veiga Junior, Maurício Hoelz. Homens livres, mundo privado: violência e pessoalização numa sequência sociológica. Dissertação (mestrado em sociologia). Rio de Janeiro: PPGSA/Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2010.
Ungerer, Regina. Cooperação Sul-Sul em Saúde: a experiência do programa ePORTUGUÊSe da OMS. Tese (doutorado em saúde pública). São Paulo: PPGSGS/Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, 2020.
Segunda ocorrência seguida do mesmo autor
Luhmann, Niklas. O amor como paixão. Lisboa/Rio de Janeiro: Difel/Bertrand Brasil, 1991.
Luhmann, Niklas. Introdução à teoria dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 2010.
Quando o mesmo nome aparecer seguidamente, solicitamos que o mantenha no texto por extenso.
Consultas on-line em sites de notícias e em arquivos
Com autoria
Borba, Osório. “O ‘Estado Novo’ racista”. Diário de Notícias, ano 16, n. 7.174, 18 mar. 1946a, p. 9. Disponível em: <http://memoria.bn.br/docreader/093718_02/27122>. Acesso em: 29/4/2023.
Sem autoria
“Um homem que sofre injustiças por ter nascido negro é um revoltado”. O Mundo Ilustrado, ano 29, n. 92, 25 set. 1959, pp. 40-1. Disponível em: <http://memoria.bn.br/DocReader/119601/18263>. Acesso em: 30/4/2023
Áudio e vídeo
“Guerra às drogas, proibicionismo e narcotráfico nas Américas”. Hora Americana, ep. 7. Podcast. Entrevistado: Thiago Rodrigues. Produção: Caio Pedrosa da Silva, Luís Guilherme Assis Kalil, Rodolpho Gauthier dos Santos, Priscila Pereira e André Ferreira. 58 min. Publicado no canal Hora Americana. Brasil, 2020. Disponível em: <Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ouP2R0iksxM >. Acesso em: 10/5/2024.
Terra e liberdade (Land and Freedom). Direção: Ken Loach. Polygram Filmed Entertainment, 1995. Vários distribuidores. 1 disco Blu-ray (109 min).
Irmãos Coragem. Direção: Daniel Filho. Roteiro: Janete Clair. Produção e Distribuição Rede Globo de Televisão, 1970.
