Maxwell Alexandre
Rio de Janeiro, RJ, 1990
Vive e trabalha na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
Criado em berço evangélico, o artista serviu o Exército e foi patinador de street profissional durante doze anos.
Graduou-se em design na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) em 2016. No ano de 2018, recebeu o Prêmio São Sebastião de Cultura da Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro, na categoria Artes Plásticas. No mesmo ano participou da residência artística na Delfina Foundation e realizou a sua primeira exposição individual O batismo de Maxwell Alexandre na A Gentil Carioca, Rio de Janeiro. Em 2019, iniciou a itinerância da exposição Pardo é papel no Musée d’Art Contemporain de Lyon (MAC Lyon), França, e no Museu de Arte do Rio (MAR). Em 2020, participou da residência artística no Museu de Arte Contemporânea Africana (MACAAL) em Marrakech, que resultou em uma instalação para a exposição coletiva Have You Seen A Horizon Lately?. Em 2020, retornou com a itinerância de Pardo é papel, fazendo a terceira parada da mostra na Fundação Iberê Camargo e realizou a sua primeira exposição individual no Reino Unido na galeria David Zwirner, em Londres. Em 2021, participará de sua próxima residência no SAM Art Projects, que resultará em uma individual no Palais de Tokyo, em Paris. Maxwell foi eleito artista do ano pelo Deutsche Bank e listado como um dos 35 artistas vanguardas pelo Artsy. Sua obra integra o acervo de coleções como Pinacoteca do Estado de São Paulo; Museu de Arte de São Paulo; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte do Rio, Musée d’Art Contemporain de Lyon e Perez Art Museum Miami.
Maxwell considera suas obras orações e seu ateliê um templo.
Dalila retocando meus dreads é uma pintura da série Pardo é papel, que tem como motivo principal a autoestima da comunidade preta. É sobre vitória, marra, ostentação e empoderamento.