Instruções aos autores
Escopo, política e princípios
A Novos Estudos Cebrap é um periódico de ciências humanas com o intuito de contribuir e adensar discussões num amplo leque de temas, das artes plásticas às políticas públicas. Ela tem periodicidade quadrimestral e pode ser acessada abertamente na internet por todas as pessoas. Seu escopo inclui as áreas de História, Ciência Política, Antropologia, Arqueologia, Sociologia, Relações Internacionais, Economia, História, Educação, Políticas Públicas, Filosofia, Direito, Artes, Literatura e Linguística.
O endereço da revista é: www.novosestudos.com.br
Todos os artigos publicados pela Novos Estudos Cebrap passam pelo sistema duplo-cego ou cego de avaliação por pares e pela checagem antiplágio (com a aplicação CopySpider). O periódico também abre a possibilidade da publicação do nome dos avaliadores no final das edições, desde que haja consentimento dos mesmos. Os editores responsáveis pela edição de um artigo publicado são identificados no próprio artigo.
A revista não cobra taxa de processamento e submissão dos artigos (article processing charge).
Ciência aberta
A Novos Estudos opera com princípios de Ciência Aberta (Open Science) e procura tornar a pesquisa científica acessível para todas as pessoas em diferentes etapas de seu processo coletivo de produção, da submissão inicial de um manuscrito até a divulgação de dados que sustentam as análises.
Em vista da promoção do debate público e aberto das pesquisas científicas, a Novos Estudos incentiva a submissão de artigos pré-impressos (preprints) depositados em plataformas de acesso aberto, como SciELO Preprints e Zenodo, disponibiliza todo o conteúdo publicado abertamente na internet e segue códigos internacionais e nacionais de boas práticas científicas.
Em acordo com as práticas de ética da COPE e da Fapesp, a Novos Estudos:
(i) rejeita toda prática inadequada ou má-conduta do ponto de vista da integridade da científica, tais como plágio e invenção ou manipulação de dados por negligência ou intencionalmente;
(ii) recomenda que a identificação de autoria e contribuição siga a taxonomia CRediT;
(iii) abre espaço para o envio de reclamações e recursos durante o processo de avaliação e também para correções e discussões pós-publicação;
(iv) aplica o processo duplo-cego de avaliação por pares para dificultar conflitos de interesses (caso haja identificação de conflito de interesse na avaliação por pares, o parecer em questão é rejeitado pela equipe editorial e inicia-se a busca por outro ou outra parecerista) e informa todas as etapas do processo de avaliação para manter a transparência.
(v) adota a licença Creative Commons Attribution BY e mantém o direito de primeira publicação (mas o direito autoral permanece com a autoria do artigo);
(vi) encoraja a disponibilização dos dados de pesquisa em plataformas abertas de confiança, para que a sua recuperabilidade seja garantida, quando não é possível sua publicação junto ao artigo;
(vii) publica artigos somente com o consentimento dos autores e dados de pesquisa obtidos com responsabilidade ética;
Direitos autorais
A Novos Estudos publica sob a licença Creative Commons Attribution BY (CC-BY). Essa licença permite a reprodução, cópia, redistribuição e transformação, desde que o material original seja devidamente referenciado.
Processo de avaliação por pares e diretrizes para submissão
A revista recebe dois tipos de submissões: artigos e propostas de dossiê. Ambas passam pelo processo duplo-cego ou cego de avaliação por pares e podem ser redigidas tanto em português quanto em inglês.
Submissão de artigos
Os manuscritos de artigos devem ser submetidos pelo sistema ScholarOne Manuscript e seguir as diretrizes de preparação. A primeira autora ou autor deve informar seu e-mail para contato na submissão.
Ao submeter um manuscrito para avaliação na Novos Estudos Cebrap, a autoria declara ter plenos direitos autorais sobre a produção e estar de acordo com as práticas éticas da revista. Além disso, a submissão do texto ou artigo implica na autorização plena, irrevogável e gratuita de sua publicação nesta revista.
Na submissão, a autoria deve anexar um documento complementar ao manuscrito, no qual informa à equipe editorial sobre a disponibilidade de todos os conteúdos subjacentes ao manuscrito (como dados, códigos de programa e etc.) para facilitar o processo de avaliação. Se não for possível disponibilizar os conteúdos por questões éticas e legais, esse documento complementar deve conter uma justificativa. O mesmo documento deve informar também se o manuscrito é um preprint e, se for, indicar o nome do servidor, a URL ou o DOI.
Os manuscritos submetidos para a Novos Estudos não podem ser submetidos concomitantemente a outra revista e nem estar em avaliação por outra revista no momento da submissão. Além disso, eles precisam ser inéditos. Textos completos já publicados em anais de eventos e traduções não são aceitos para publicação.
A autoria deve apresentar o número ORCiD na submissão e se identificar de acordo com a taxonomia CRediT.
Após a submissão, os manuscritos passam pela etapa de Desk review. Nela, a equipe editorial confere: se há adequação ao escopo e a política editorial, se a formatação e extensão do arquivo estão de acordo com o solicitado, se os dados necessários para a avaliação por pares foram devidamente encaminhados ou referenciados, se a redação foge ao formato dos artigos ou ensaios que costumam ser publicados. A autoria de um manuscrito recusado na etapa de Desk review pode entrar em contato com a equipe editorial para solicitar recurso.
Os manuscritos aprovados em Desk review seguem para a avaliação por pares. Nessa etapa, os manuscritos são enviados para pelo menos dois pareceristas, que avaliarão a relevância científica do trabalho, se atentando, por exemplo, a atualidade e novidade do manuscrito em relação à literatura científica já existente sobre assunto e aos pontos negativos que necessitam de mais desenvolvimento. Os manuscritos passam pelo processo duplo-cego de avaliação por pares a não ser que sejam pré-impressos (preprints). Neste caso, eles passam pelo processo cego de avaliação por pares.
Sendo identificado conflito de interesse da parte dos pareceristas, o texto será reencaminhado para outra pessoa avaliar.
Ao final do processo de avaliação por pares, a equipe editorial encaminha o resultado para a autoria. A Novos Estudos emite, junto com os pareceres, 4 tipos de resultado:
Aprovado para publicação: esse resultado indica que o texto foi avaliado pelos pareceristas e pela equipe editorial como pronto para publicação.
Pequena revisão: indica que os pareceres e a equipe editorial estabelecem que alterações sejam feitas para o texto ser aprovado.
Grande revisão: indica que o manuscrito precisa de alterações estruturais e passará por um novo processo de avaliação por pares após revisado, iniciando o percurso da avaliação novamente.
Recusado para publicação: indica que manuscrito não está pronto para publicação no momento e precisa ser mais elaborado para futura submissão. (OBS: a revista não submeterá a parecer manuscritos que tenham recebido recusa sem que a autoria tenha realizado o esforço de responder aos apontamentos feitos pelos pareceres ou os recusado sem justificação razoável).
Apenas os manuscritos que recebem o resultado de aprovação para publicação são encaminhados para a etapa de preparação, onde são feitas sugestões de redação e formatação. Após essa etapa, o texto segue para diagramação e, por fim, é publicado.
A autoria que tiver seu artigo publicado na revista somente poderá vir a ter outro artigo publicado na mesma após 2 anos. Por exemplo, caso tenha publicado no nº 1 (Jan.-Abr.) de 2024, poderá vir a publicar novamente a partir do nº 1 (Jan.-Abr.) de 2026. Essa regra vale somente para artigos e não para a publicação de comentários, homenagens, ensaios visuais e etc.
Submissão de propostas de dossiê
Os dossiês publicados pela Novos Estudos são coleções de artigos acompanhados de uma introdução que, juntos, promovem um debate, ideia ou campo inovador compatíveis com os objetivos gerais da revista.
As propostas de dossiê devem ser enviadas para o e-mail novosestudos@cebrap.org.br e seguir as diretrizes abaixo:
– As propostas devem conter o título do dossiê (em português e inglês), ser composta de no mínimo 4 e no máximo 6 artigos de pesquisa originais (inéditos em qualquer idioma) e apresentar somente os títulos e resumos (de até 450 caracteres) de cada texto integrante do dossiê.
– Os artigos podem ser em português ou inglês.
– As propostas devem ter identificação e nota biográfica das/os organizadores e autores do dossiê (incluindo ORCID). Encoraja-se a submissão de dossiês cuja autoria seja diversa em termos de gênero, região/país e filiação institucional (brasileira e estrangeira).
– As submissões devem incluir uma breve apresentação do dossiê, indicando o que há de novo e relevante na coleção de artigos apresentados e quais os – ganhos científicos ou para o debate público trazidos pela apresentação conjunta dos artigos ao invés da publicação dos artigos avulsos
– As propostas devem apresentar um cronograma de submissão de todos os artigos que compõem o dossiê. Será dada preferência a dossiês que possam ser submetidos integralmente para avaliação no sistema ScholarOne pares em até 60 dias da aprovação da proposta pelo Conselho Editorial.
Após serem enviadas, as propostas de dossiê serão primeiramente avaliadas pelo Conselho Editorial da revista. O Conselho se atenta especialmente a unidade da proposta e a aprova ou a recusa.
A recusa não significa que os artigos propostos no dossiê não podem ser submetidos a revista, mas somente que eles não serão organizados no formato de dossiê, ou seja, eles podem submetidos para a avaliação como artigos independentes.
A aprovação da proposta de dossiê não garante que os artigos que a compõem serão publicados, mas que eles ganharão uma apresentação e serão publicados em conjunto se forem submetidos e aprovados na avaliação duplo-cega por pares. Ou seja, a aceitação de uma proposta de dossiê não garante que todos os seus artigos serão aprovados no processo de revisão por pares. Os editores da revista manterão controle editorial sobre o dossiê, guardando o direito sobre decisões editoriais.
Preparação de manuscritos
Estrutura do arquivo
Os manuscritos devem ser redigidos em português ou inglês, em fonte Times New Roman, tamanho 12, recuo padrão de início de parágrafo, alinhamento justificado, espaçamento 1,5, em páginas de tamanho A4 (210×297 cm) e enviados pelo sistema ScholarOne no formato .odt, .doc ou .docx.
O arquivo deve conter:
– Título do artigo em português e inglês.
– Resumo em português e inglês (entre 350 e 450 caracteres com espaços)
– Até cinco palavras-chave em inglês e português
– Corpo do texto de até 55 mil caracteres com espaços (incluindo notas de pé de página)
– Lista de referências bibliográficas
Desenhos, fotografias, gráficos, mapas, quadros e tabelas devem ter título, fonte, numeração, creditação e condições adequadas à reprodução e impressão em qualidade P&B. Além disso, elas devem ser encaminhadas em arquivo separado do texto, em formato .tiff (de preferência), .jpg ou .png e em alta resolução (300 dpi), medindo no mínimo 17 cm (3.000 pixels) pelo lado maior. Quando necessário, a obtenção de direitos para reprodução caberá a autoria do manuscrito.
Notas, citações e referências
O manuscrito deve seguir as normas a seguir, que são adaptações de NBR 6023 e NBR 10520 da ABNT.
As notas devem vir em rodapé, não podendo consistir em simples referências bibliográficas. Estas devem aparecer no corpo do texto com o seguinte formato: (sobrenome do autor, ano de publicação), conforme o exemplo: (Tilly, 1996).
As citações menores de cinco linhas devem ser feitas entre aspas no próprio parágrafo do corpo do texto. Elas devem ser centralizadas em margens recuadas e em um novo parágrafo somente quando ultrapassarem cinco linhas. Em ambos os casos devem vir acompanhadas da referência no formato: (sobrenome do autor, ano de publicação, páginas), conforme os exemplos: (Tilly, 1996, p. 105) (Tilly, 1996, pp. 105-6).
A lista bibliográfica no final do texto de deve seguir os formatos:
Livro
Pinto, Luis de Aguiar Costa. Lutas de famílias no Brasil: introdução ao seu estudo. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1949.
Cardoso, Fernando Henrique; Ianni, Octávio. Cor e mobilidade social em Florianópolis: aspectos das relações entre negros e brancos numa comunidade do Brasil meridional. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1960.
Livro de 4 ou mais autores
Wagley, Charles et al. Race and class in rural Brazil. Paris: Unesco, 1952.
Quando houver quatro ou mais autores, solicitamos que se indique apenas o primeiro, seguido da expressão et al.
Capítulo de livro
Fernandes, Florestan. “Os movimentos sociais no ‘meio negro’”. In: A integração do negro na sociedade de classes, v. 2. São Paulo: Globo, 2008, pp. 7-134.
Coletânea
Botelho, André; Schwarcz, Lilia Moritz (orgs.). Um enigma chamado Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Artigo em coletânea organizada pelo mesmo autor
Gonçalves, José Reginaldo Santos. “Teorias antropológicas e objetos materiais”. In: Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro: IPHAN, 2007, pp. 13-42.
Artigo em coletânea organizada pelo autor em conjunto com outro
Villas Bôas, Glaucia. “O insolidarismo revisitado em O problema do sindicato único no Brasil”. In: Villas Bôas, Glaucia; Pessanha, Elina Gonçalves da Fonte; Morel, Regina Lúcia de (orgs.). Evaristo de Moraes Filho, um intelectual humanista. Rio de Janeiro: Topbooks, 2008, pp. 61-84.
Artigo em coletânea organizada por outro autor
Alexander, Jeffrey. “A importância dos clássicos”. In: Giddens, Anthony; Turner, Jonathan (orgs.). Teoria social hoje. São Paulo: Ed. Unesp, 1999, pp. 23-89.
Artigo em periódico
Lévi-Strauss, Claude. “Exode sur exode”. L’Homme, 1988, v. XXVIII/2–3, pp. 13-23.
Tese e dissertação acadêmica
Veiga Junior, Maurício Hoelz. Homens livres, mundo privado: violência e pessoalização numa sequência sociológica. Dissertação (mestrado em sociologia). Rio de Janeiro: PPGSA/Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2010.
Ungerer, Regina. Cooperação Sul-Sul em Saúde: a experiência do programa ePORTUGUÊSe da OMS. Tese (doutorado em saúde pública). São Paulo: PPGSGS/Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, 2020.
Segunda ocorrência seguida do mesmo autor
Luhmann, Niklas. O amor como paixão. Lisboa/Rio de Janeiro: Difel/Bertrand Brasil, 1991.
Luhmann, Niklas. Introdução à teoria dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 2010.
Consultas on-line em sites de notícias e em arquivos
Com autoria
Borba, Osório. “O ‘Estado Novo’ racista”. Diário de Notícias, ano 16, n. 7.174, 18 mar. 1946a, p. 9. Disponível em: <http://memoria.bn.br/docreader/093718_02/27122>. Acesso em: 29/4/2023.
Sem autoria
“Um homem que sofre injustiças por ter nascido negro é um revoltado”. O Mundo Ilustrado, ano 29, n. 92, 25 set. 1959, pp. 40-1. Disponível em: <http://memoria.bn.br/DocReader/119601/18263>. Acesso em: 30/4/2023