O debate sobre nacionalismo marcou boa parte da reflexão e produção sobre a música clássica brasileira no século XX.
A problemática é semelhante àquela que orientou compositores do leste europeu (como Béla Bartók e Antonín Dvorák) e da América Latina (como Alberto Ginastera): sem a marca folclórica, um compositor “periférico” jamais alcançaria uma posição sequer secundária no cânone ocidental; mas com ela, ele nunca alcançaria mais que uma posição secundária.
Tomando os casos de Villa-Lobos e Guerra-Peixe, a mesa proporá uma discussão sobre as relações entre técnica composicional e pesquisa folclórica junto aos compositores brasileiros do modernismo.
Palestrantes:
Frederico Barros
Professor de Musicologia na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Leopoldo Waizbort
Professor titular no Departamento de Sociologia da USP e pesquisador do CNPq.
Para se inscrever: http://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/novos-estudos-repensando-folclores-na-musica-classica-no-brasil