Edição 111 - Volume V.37 - N.2 - mai. - ago. 2018
Edition 111 - Volume V.37 - N.2 - May-Aug. 2018

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Dossiê / Dossiê
DOSSIÊ BALANÇO CRÍTICO DA ECONOMIA BRASILEIRA (2003-2016) - APRESENTAÇÃO: OUTRA FANTASIA DESFEITA, OUTRO BALANÇO CRÍTICO
CRITICAL REVIEW OF THE BRAZILIAN ECONOMY (2003-2016) DOSSIER - INTRODUCTION: ANOTHER FANTASY UNDONE, ANOTHER CRITICAL REVIEW http://dx.doi.org/10.25091/S01013300201800020001
Fernando Rugitsky
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Dossiê / Dossiê
CONFLITO DISTRIBUTIVO E O FIM DA “BREVE ERA DE OURO” DA ECONOMIA BRASILEIRA
DISTRIBUTIVE CONFLICT AND THE END OF BRAZILIAN ECONOMY’S “BRIEF GOLDEN AGE” http://dx.doi.org/10.25091/S01013300201800020002
Franklin Serrano e Ricardo Summa
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Dossiê / Dossiê
BRASIL ANOS 2000: A POLÍTICA SOCIAL SOB REGÊNCIA DA FINANCEIRIZAÇÃO
BRAZIL IN THE 2000’S: SOCIAL POLICY UNDER THE IRON FIST OF FINANCIALIZATION http://dx.doi.org/10.25091/S01013300201800020004
Lena Lavinas e Denise L. Gentil
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Dossiê / Dossiê
REFORMA TRIBUTÁRIA NO BRASIL: PRINCÍPIOS NORTEADORES E PROPOSTAS EM DEBATE
TAX REFORM IN BRAZIL: GUIDELINES AND PROPOSALS FOR THE DEBATE http://dx.doi.org/10.25091/S01013300201800020003
Rodrigo Orair e Sérgio Gobetti
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Dossiê / Dossiê
COMPLEXIDADE ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE DO CASO LATINO-AMERICANO
ECONOMIC COMPLEXITY AND DEVELOPMENT: AN ANALYSIS OF THE LATIN AMERICAN CASE http://dx.doi.org/10.25091/S01013300201800020005
Júlia F. L. Alencar, Elton Freitas, João P. Romero e Gustavo Britto
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Artigos / Articles
O PÊNDULO DA DEMOCRACIA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA CRISE 2013-2018
THE PENDULUM OF DEMOCRACY IN BRAZIL: AN APPROACH OF THE 2013-2018 CRISIS http://dx.doi.org/10.25091/S01013300201800020006
Leonardo Avritzer
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Artigos / Articles
AS OCUPAÇÕES DE ESCOLAS PÚBLICAS EM SÃO PAULO (2015-2016): ENTRE A POSSE E O DIREITO À MANIFESTAÇÃO
OCCUPIED PUBLIC SCHOOLS IN SÃO PAULO (2015–2016): BETWEEN PUBLIC TENURE AND THE RIGHT TO FREEDOM OF EXPRESSION http://dx.doi.org/10.25091/S01013300201800020007
Bianca Tavolari, Marília Rolemberg Lessa, Jonas Medeiros, Rúrion Melo e Adriano Januário
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Artigos / Articles
OS LIMITES DO EXOTISMO: AUERBACH, A EUROPA E AS TOURADAS
THE LIMITS OF EXOTICISM: AUERBACH, EUROPE, AND BULLFIGHTING http://dx.doi.org/10.25091/S01013300201800020008
Luís Felipe Sobral
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Artigos / Articles
MACUNAÍMA CONTRA O ESTADO NOVO: MÁRIO DE ANDRADE E A DEMOCRACIA
MACUNAÍMA AGAINST THE ESTADO NOVO: MÁRIO DE ANDRADE AND DEMOCRACY http://dx.doi.org/10.25091/S01013300201800020009
André Botelho e Maurício Hoelz
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Sobre o Artista

Jaime Lauriano
1985, São Paulo, SP
Vive e trabalha em São Paulo
Graduou-se pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2010) e possui trabalhos nas coleções públicas da Pinacoteca do Estado de São Paulo, e do MAR – Museu de Arte do Rio. Dentre suas exposições mais recentes, destacam-se as individuais: “Nessa terra, em se plantando, tudo dá”, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2015; “Autorretrato em Branco sobre Preto”, Galeria Leme, São Paulo, 2015; e “Impedimento”, Centro Cultural São Paulo, 2014.
Com trabalhos marcados por um exercício de síntese entre o conteúdo de suas pesquisas e estratégias de formalização, Jaime Lauriano nos convoca a examinar as estruturas de poder contidas na produção da História. Em peças audiovisuais, objetos e textos críticos, Lauriano evidencia como as violentas relações mantidas entre instituições de poder e controle do Estado – como polícias, presídios, embaixadas, fronteiras – e sujeitos moldam os processos de subjetivação da sociedade. Assim, sua produção busca trazer à superfície traumas históricos relegados ao passado, aos arquivos confinados, em uma proposta de revisão e reelaboração coletiva da História.
 
Sobre o ensaio visual para a edição 111 de Novos Estudos:
A ideia é pensar sobre a imagem do infinito em associação com as imagens de linchamentos. Para as páginas simples, o artista construiu objetos que foram fotografados em alguns pisos de rua. São objetos retirados de amarrações feitas para os linchamentos públicos. Já para as páginas duplas, recolheu manchetes de jornais digitais que relatam esses linchamentos, transformando os títulos em imagens preto e branco.
 
A capa foi uma operação de colagem, na qual Lauriano bloqueou uma aquarela do pintor Rugendas que ilustrava um castigo público no período colonial do Brasil. Com fita silver tape – fitas muito comumente usadas para prender pessoas -, bloqueou essa imagem. Fotografou e depois reduziu a definição da imagem, tornando em seguida a aumentá-la, de forma que a imagem se assemelhasse às imagens de baixa resolução feitas por celular que registram esse tipo de ação pública.